segunda-feira, 2 de julho de 2012

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Quando criei este blog, queria que ele fosse um lugar no qual eu pudesse colocar tudo o que se passava na minha vida [e na minha cabeça] sem ter nenhuma preocupação. Uma espécie de confessionário pessoal, no qual eu contava o que quisesse aquelas coisas que gostaria, mas não gostaria ao mesmo tempo. Uma confusão que só eu [acho] que consigo entender.
No começo, meus posts eram direcionados a mim mesmo. E, aos poucos, eu os mostrava para pessoas que realmente valiam à pena na minha vida e às quais eu gostaria de ter uma opinião. Nunca me arrependi de nenhuma das minhas escolhas. Nenhum dos meus textos. Nenhum dos meus convites.
As coisas mudaram não muito tempo depois. Não sei exatamente quanto tempo porque não visitei meu [próprio] blog antes de escrever esse texto. Aliás, não fosse pelos convites [e mesmo com eles], ninguém o visitaria. Eu sei disso.
O fato é que uma coisa aconteceu no caminho. Mudou [não só] a minha cabeça. Acabou mudando tudo.
E quando eu digo TUDO, estou me permitindo uma generalização. Porquê esta não é leviana.
Eu a conheci. Viviane Helene Laubé. 1,54m [e meio]. Um olho azul absurdamente lindo. Um sorriso [assim como todo o resto do seu jeito] inocente e penetrante.
E só de digitar o nome dela me vêm uma avalanche de pensamentos e lembranças que não me deixam mais com as ideias claras.
Ela passou a dominar meus pensamentos desde o dia em que me mostrou a pessoa que era. Hoje, claro, a conheço bem mais. Mas, desde a mesa do Habib's, ela já me mostrava toda a pureza e toda a singularidade que viria a me conquistar.
Este blog serviu para que eu desse um [dos vários] primeiro[s] recado[s]. Esse blog me deu a chance de mostrar a ela que algo que ela me passou acabou ficando em mim e me fez parar mais tempo do que o normal.
Nesse blog eu fui demonstrando [como sempre] o que eu sentia, mas desde que eu a conheci, tudo o que eu sentia vontade de escrever aqui era sobre ela.
Esse blog serviu de dedicatória a ela, serviu de homenagem a ela, serviu de ponto de reconciliação entre eu e ela. Esse blog se tornou... para ela. Eu... eu me tornei para ela.
Ela dominou a minha vida. Não precisou estar comigo para me tomar para si. Ela não precisou de nada. Ela precisou apenas ser ela e, pronto, eu já era. Eu já era dela.
E, com isso, o blog foi perdendo seu sentido. Ou, melhor, ele foi refletindo a realidade inevitável que se formou em mim. Meu sentido era ela.
Os posts ficaram focados nela. Minhas palavras descreviam o que, na minha vida, tinha relação a ela. E, no fim, acabou ficando repetitivo. Não de forma ruim, mas apenas da forma como deveria ser.
E eu acabei ficando, à medida em que ela tomava mais espaço no meu coração, na minha cabeça e na minha vida, mais relapso em relação a este espaço. E [sempre] quando voltava, [sempre] com muito tempo de demora, [sempre] falava dela. Fiquei envergonhado. De novo, não no sentido ruim. Me senti pequeno [e olha que sou alto]. Pela primeira vez na minha vida, eu me senti pequeno.
Não sei como explicar exatamente o que aconteceu, mas do momento em que a conheci, até hoje, acredito que me tornei uma pessoa completamente diferente. Não sei se é verdade, mas é como eu me sinto.
Minha cabeça fica até confusa em tentar descrever em palavras aquilo que não sei nem explicar para mim mesmo.
Aquela menina que eu conheci, linda e radiante, me fez mudar, dia após dia. Ela alegrou meus dias. Me fez querer tê-la ao meu lado. Me fez gostar dela. Me fez mudar por ela. Me fez querer conhecê-la melhor. Me fez ser feliz. Ela fez tudo o que eu nunca imaginei que viveria se tornar realidade.
O começo lindo. O começo de namoro maravilhoso. As milhares de coisas novas que descobrimos juntos. As brigas frustrantes e deprimentes. A vida em casal. A confiança. A parceria. A amizade. A certeza do sentimento. A força do sentimento. São várias descrições simples para coisas que representam muito mais do que as letras que as descrevem.
É muito complicado tentar descrever. Ela não tem descrição. O que ela fez em mim não tem descrição. O que ela se tornou para mim não tem descrição. O que ela faz comigo todos os dias não tem descrição.
Ela me ensinou tudo de novo. Ela me fez renascer. Ela me fez crescer de novo. E não fez esforço nenhum para isso!
Eu começo a ter a impressão [certeza] de que poderia escrever por horas e horas sobre tudo o que ela fez comigo. Antes que isso se torne realidade...

...Vi, você apareceu na minha vida com um sorriso e um coração aberto. Seu jeito me abraçou e não soltou mais desde então. Você me fez rir de um jeito mais bobo que o normal. Me fez investir em você mais do que eu já havia tentado com qualquer outra pessoa, porquê me fez sentir por você mais do que já senti por qualquer outra pessoa. Você me deixou começar isso tudo. Você tinha seus medos. Eu tinha os meus. Mas ambos tínhamos vontade de viver algo bonito. E isso, naquele momento bastou. Fico feliz por ter bastado. Fico [muuuuuito] feliz por você ter me dado a minha primeira chance.
Desde então, só nós sabemos o quanto tudo o que vivemos foi único. O encontro no laboratório. Os vídeos na internet, as risadas e a sua vergonha em sequer sentar ao meu lado.
O entrelaçar dos dedos enquanto assistíamos [mentira] a um filme [ruim] na casa [enfeitiçada] de uma colega e o aumento de uma dúvida que já existia desde o primeiro olhar [xingo] e que ficou mais forte depois do primeiro abraço [xaveco].
O primeiro encontro e o bando de coisas que aparentou surgir entre a gente e que ameaçou, por pura [burra] bobagem nos impedir de ficarmos juntos. O primeiro cinema sem o primeiro beijo.
As horas incessantes de conversas por celular, MSN, Orkut e tudo quanto é chance que encontrávamos para nos falarmos. Aquela vontade louca de conversar com o outro 24 horas por dia. Entrar na internet e procurar por recados do outro.
O segundo encontro. O primeiro beijo [melhor nem entrar nesse mérito, certo?]. E, então, o início real de um relacionamento de casal.
Todos os passeios, as conversas, as confissões, as barreiras enfrentadas. Todos os 4 ou 5 primeiros messes que pareciam irreais de tão lindos.
Todas as brigas que começaram a surgir e que tivemos que enfrentar. Todas as mudanças que tivemos que ter. Todas as promessas que fizemos e que foram ou não cumpridas. Todos os planos que foram ou não cumpridos.
A minha mudança para São Paulo. O aperitivo de uma vida juntos que tivemos. A alegria de dividirmos coisas básicas e a certeza de que é isso que realmente queríamos.
O primeiro aniversário de namoro [com recorde batido].
Os desafios individuais de cada um que o outro passou a apoiar e passar junto. Seu TCC como o principal deles.
O fim do ano dramático. Sua formatura. Sua saída do estágio que tanto gostava. Dinheiro. Minha volta para Jundiaí.
Nossas brigas. Nossa separação. Muito tempo longe um do outro: um dia.
A ligação reconciliadora. O encontro marcado. O depoimento sincero e: a segunda chance.
E a mágica que se fez. Tudo o que era ruim foi diminuído ao mínimo. E tudo o que era bom foi inacreditavelmente multiplicado.
Até chegarmos à data derradeira. O dobro do recorde. O pouco perto de tudo o que passamos a ter vontade de viver.
Ficou feliz por ter vivido tanta coisa contigo. Fico feliz por ter vivido qualquer coisa contigo. Fico feliz por ter vivido ao seu lado. Por ter te conhecido. Por ter escutado músicas com você. Por ter te apoiado e te conhecido tanto.
Fico feliz e grato por tudo.
Você me tornou alguém feliz. Trouxe à minha vida um milagre. Algo indescritível. O amor.
Eu te amo muito. Te amo absurdamente. Amo cada detalhe do seu jeito e da sua pessoa. Amo você e amo tudo o que te cerca. Amo tudo o que de você me cerca.
Sei o quanto gosta deste blog. Sei o quanto gosta de ler o que escrevo aqui. E você tem motivos para isso. Mas espero que entenda: tudo de bom que esse blog se tornou para você, se tornou para mim também. Esse blog é a cicatriz do nosso amor e nele estão as marcas de um amor que não se explica.
Mas eu não consigo mais colocar em palavras o que você gosta que eu coloque.
Vi, você me faz sentir um amor imenso. Não é possível se descrever isso!
O nosso namoro não é comum. Ele não consegue ser descrito!
Eu não consigo me focar mais! É impossível!
É muito tempo juntos. É muito sentimento. É muita certeza e muita emoção ao mesmo tempo!
Você me fez perder as palavras ao me fazer ter palavras incontáveis para dizer!
Eu posso falar até ficar velhinho sem sequer conseguir sair do mesmo lugar!
Porque, Vi, o meu lugar é você. Minha vida é sua. Meu melhores sentimentos são seus. Minhas palavras são suas.
Eu gostaria apenas, mesmo sabendo que não vou conseguir, de expressar o quanto agradeço por ter tido a chance de ter vivido tanta coisa maravilhosa ao seu lado.
Nossa história é linda. É de emocionar. É daquelas que vamos lembrar juntos sempre que der vontade e vamos chorar ao lembrar tanta coisa linda que se sucedeu de uma forma que não poderia ser mais perfeita.
Você é um marco na minha vida. E eu tenho muita sorte de ter te conhecido. Você estar na minha vida é o bem mais valioso que eu poderei ter. E com você ao meu lado, nada mais importa.
Fica comigo por mais 2 anos?

Um comentário:

  1. Vivizinha ficou super sem graça e dando risadas bobas com o post. Mas ela super aceita seu convite e lembra você que toda vez que escreve neste blog, você se supera cada vez mais. Parabéns!

    Eu te amo, namorado *-*. Você é simplesmente muito bom para ser verdade!

    Beijo :*

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