segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Tamagotchi

"I'm not crazy, I'm just a little unwell.
I know right now you can't tell.
But stay awhile and maybe then you'll see a different side of me.
I'm not crazy, I'm just a little impaired.
I know right now you don't care.
But soon enough you're gonna think of me and how I used to be."
(Unwell, Matchbox Twenty)



Eu só queria estar bem.

Já faz um tempo desde quando me senti bem. E eu sei que posso estar sendo muito injusto com a situação e o momento de tantas outras pessoas que estão passando e/ou passam todo dia por situações mais difíceis do que a minha. Mas, neste momento, eu já não estou mais aguentando pensar no todo e relativizar o que é ou não pior do que o que eu estou passando. A única coisa que consigo focar, no momento, é: eu não estou bem.

Às vezes eu fico tentando lembrar de quando estive bem, de quando me senti bem, de quando estar bem não era um problema, e somente o fato de pensar nisso já me deixa mal.

Isso porque quando eu olho para trás eu vejo, primeiramente, o quão distante está essa sensação que tanto busco. Eu olho para aquele Felipe e me dói muito. Aquele Felipe, que tanto tinha a capacidade de se sentir bem, mudou. Nunca mais vai voltar a existir. Ele mudou. Se tornou eu.

Eu, de certa forma, me sinto o oposto daquele Felipe.

Ele ganhava mal; eu ganho o triplo que ele.

Ele raramente sentia vontade de chorar e ainda mais raramente deixava o choro escapar; eu tenho vontades constantes de chorar e sinto como se minha cabeça implorasse para eu não conter mais o choro.

Ele, todo distraído, romântico, confortável, focado, competente, admirado. Eu, todo perdido, melancólico, vazio, frustrado, incompetente, carente.

Ele tinha poucos amigos, poucas pessoas da família em volta, e sinceramente ele mal se importava. Ele precisava de carinho, de amor, de atenção, de abraços, de presença, de afeto, e ele não tinha tudo isso na quantidade que sempre precisou. Mas ele não se importava. Ele conseguia suprimir tudo o que precisava em prol daquela sensação que tinha de que ele estava bem.

Eu conheço bem mais gente que ele. Já fiquei com muito mais garotas que ele. Tenho muito mais gente na lista de colegas e contatinhos que ele. Mas continuo com poucos amigos. Continuo com poucas pessoas da família em volta. E, ao contrário dele, eu me importo com isso. Não queria, mas me importo. Me importo muito. Me importo demais.

A carência de carinho, de amor, de atenção, de abraços, de presença, de afeto, me abala todos os dias. Ela aflorou; vazou; saiu. E, hoje, tudo o que foi suprimido voltou à tona com ainda mais força e é como se ninguém fosse capaz de me dar o que eu preciso, com a frequência que eu preciso, na quantidade que eu preciso. Eu preciso de muito. Eu preciso demais.

A
s pessoas que tenho na minha vida são excelentes, mas não estão ali por mim o tempo todo. Não podem – talvez nem mesmo querem – me dar abraços ou carinho o tempo todo. Mas isso me faz muita falta. Isso me faz falta demais.

Elas me perguntam do meu dia. Elas querem saber das coisas que fiz. Elas me dão conselhos. Mas em 2019 isso tudo vem, em sua grande maioria, na luz de uma tela - que está muito longe de ser a luz no fim deste túnel em que me encontro. Elas perguntam se eu comi, se eu dormi, se eu gostei do passeio, se eu estou animado, se melhorei da gripe. Me sinto como um tamagotchi. Um bichinho virtual, dependente, frágil.

Se o tamagotchi está feliz, ele acena com um sorriso, assim como eu faço para fingir que estou bem, amparado pelo fato de a tela não poder mostrar minha real expressão. Se o tamagotchi não está bem, ele morre e magoa a pessoa que tentou cuidar dele. Mas, logo em seguida, essa pessoa aperta um botão e... pronto; lá está outro bichinho para ser cuidado, repleto de dependência e de risadas para prover.

A diferença é que eu tenho uma vida de verdade, uma real, uma em carne e osso.

Tal como a minha vida, eu preciso de tudo de verdade, real, em carne e osso.

Tal como o tamagotchi, se eu perder minha vida, eu vou magoar quem se importou comigo.

Mas, tal como no jogo, logo aparece outro bichinho para ser cuidado e... pronto; eu viro somente uma lembrança, cada vez mais fraca, cada vez mais distante.

Muitas pessoas tentam me convencer do contrário, incluindo eu mesmo. Mas não consigo acreditar em algo que não seja isso.

Acho que é porque não estou bem.

Eu só queria estar bem.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Bem mais legal



"You live you learn, you love you learn
You cry you learn, you lose you learn
You bleed you learn, you scream you learn



You grieve you learn, you choke you learn
You laugh you learn, you choose you learn
You pray you learn, you ask you learn
You live you learn"
(You Learn, Alanis Morissette)


Eu sempre me achei nerd. Na real, eu sempre gostei de aprender. Sempre gostei de saber das coisas mesmo quando eu sei que vou esquecê-las horas, dias, meses depois. Eu sempre racionalizei demais e vi minha essência repousada na razão, pronta para ser acionada sempre que preciso. Eu sempre gostei de aprender.

E eu tô aprendendo. Mesmo em meio a uma situação de extremo sofrimento, eu tô aprendendo uma série de coisas.

Tô aprendendo que confiei demais, e isso não é uma crítica a você. Na real, não é nem mesmo uma crítica. É só a constatação de que tomei como garantida uma coisa que não deveria. Eu achava que deveria, que poderia. Mas não podia e, então, não devia.

Tô aprendendo que preciso evoluir muito ainda, em vários aspectos, a começar pela leveza. É difícil lidar com essa necessidade porque, no fundo, eu gosto de ser como eu sou. Mas, um segundo depois de dizer isso, eu percebo que só gosto de ser quem eu sou porque estou com você. Eu procuro lembrar de como eu era antes de você e os momentos de melancolia não eram bons. Eu não gostava deles. Eu me sentia frio. Com você, a melancolia está abraçada por um calor e um carinho que tomam conta de mim. Acho até que é por isso que gosto de ser quem eu sou. Eu acho que me acostumei a me recolher porque era uma forma de me sentir abraçado, acarinhado; envolto na certeza de que sempre estaríamos juntos (revisitar parágrafo anterior, rs).

Tô aprendendo que eu não sei lidar tão bem com as coisas como achei que sabia. Que a minha visão de “lidar bem”, que a minha certeza de que estou racionalizando corretamente as coisas, só faz sentido quando as coisas dão certo – ou, na verdade, quando a principal coisa da minha vida dá certo. Porque, por mais que o cálculo e a ordem das coisas possam eventualmente estar certos, o sucesso desse modus operandi não está na conclusão da equação, mas sim na existência ou não da conta. Não adianta o resultado da equação estar certo se, amanhã, não terei outra conta para fazer. Eu tô aprendendo isso.

Também tô aprendendo como eu sou. Tô aprendendo o quanto eu sofro e o quanto sou capaz de sofrer. Tô aprendendo que tenho pessoas ótimas ao meu lado, com quem estou contando sem nem perguntar se posso e tendo, como retorno, um carinho e uma atenção que (também tô aprendendo que) gosto muito.

Eu tô aprendendo meu objetivo de vida. E, sabe, meu objetivo de vida é amar. Meu foco nessa vida não é sofrer, ou racionalizar, ou calcular, ou controlar, ou vencer. Meu foco nessa vida é amar. A coisa que faço com a maior facilidade desse mundo é amar. Eu amo amar. Eu amo passar amor. Eu amo fazer com que outros se sintam amados e eu amo saber que se sentiram amados. O dia a dia e todas as outras circunstâncias da vida me tiram energia pouco a pouco, mas eu tô aprendendo que, sempre que é preciso, eu tô sempre disposto a amar. Porque eu amo amar.

Eu amo viver, também. Tô aprendendo que, ao contrário do que pensei, nem mesmo no momento mais triste da minha vida eu sequer cogitei não viver. O assunto é sério mas só tô falando isso porque eu tô aprendendo essa lição também. Eu nunca mais quero me atrever a pensar, cogitar, mencionar ou qualquer outro verbo que remeta à ideia de não viver. Eu amo amar e, para amar, eu preciso viver. Então tô aprendendo que minha mãe tinha razão: eu tenho um amor pela vida que transcende meu corpo. Eu amo viver. Eu amo viver para amar.

E, por fim, eu tô aprendendo que amo você. Não da mesma forma. Uma nova forma de amar. Eu sempre vi em você uma força que achei não ter. Uma faísca que achei não ter. Uma energia que achei não ter. E, guess what, agora eu não tenho mesmo, rs. Eu meio que “perdi”. Mas isso me ajudou a encontrar a minha faísca. E por isso eu sou grato. 

Eu espero que não seja para sempre, porque eu tô aprendendo que eu sei te amar de outras formas. Que eu sei focar no amor que sinto por você por todos os outros motivos pelos quais já disse que te amo. Eu tô aprendendo que te amo pelo amor. Não só pelo nosso amor, mas pelo meu amor. Porque eu amo você e eu amo te amar.

Eu vou continuar aprendendo enquanto não define se quer meu amor. Mas queria que soubesse que eu tô aprendendo muitas coisas. E que a maior delas você sempre teve, mesmo às vezes não parecendo: amor. E que, se quiser, vai ter com ainda mais força, porque eu descobri que amor não me falta.

Acho que amo aprender. E eu tô aprendendo isso enquanto também aprendo que você eu não quero esquecer, nem em uma hora, nem em um dia, nem em um mês.

Espero que esteja aprendendo sobre você também. Que esteja aprendendo a dar valor para tudo o que aprendeu e, também, para tudo o que aprendemos. Para tudo o que vivemos. E, se tudo der certo, podemos voltar a aprender juntos, com a leveza de quem tem, no amor, o maior professor e, na vida, a aula mais longa.
Eu tô aprendendo bastante. Mas tô aprendendo sozinho. E, mesmo nerd, eu sempre tive uma certeza: aprender junto é bem mais legal.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Sempre

"I will love you, baby.
Always.
And I'll be there forever and a day.
Always.
I'll be there 'til the stars don't shine.
'Til the heavens burst and the words don't rhyme.
I know when I die you'll be on my mind.
And I love you.
Always."
(Always, Bom Jovi)


Você tem sido minha força ao longo dos últimos anos. Você me ajudou a superar cada desafio. Me tirou da minha zona de conforto diversas vezes. Me fez experimentar coisas novas e olhar de frente para meus medos. Você tem sido a faísca que eu sempre precisei para acender a chama de alegria que tanto me deixa contente e pleno, absoluto, ao longo de muito tempo.

O mundo pode estar caindo de mil formas diferentes, mas eu sempre vi em você a certeza da minha vida. Você é meu lastro. Você é minha base. E, hoje, você precisa do seu espaço.

Você precisa entender por que está assim. Por que estamos assim. Então eu vou te apoiar. Você merece. Você precisa. Você sempre ouviu de mim que pode contar comigo para o que precisar, então conta comigo para isso também.

Eu sempre terei a convicção do que quero. Sempre terei a certeza do quanto você é especial para mim. Eu vou sempre estar aqui para fazer a gente dar certo. Porque eu tenho certeza que a gente tem tudo para dar certo. Sempre. Eu sei o que eu acredito.

Você é muito corajosa por ter pedido o que pediu. E eu tenho certeza que será importante para ambos. Esse choque é extremamente desagradável, mas mesmo assim não deixa de ser importante.

Não se preocupe comigo. Eu vou segurar a minha barra. Não quero mais dividir o meu peso com você.

Continuarei sentindo (MUITO) a sua falta. Falta de nós. Falta de tudo o que lembra a gente. Mas vou aguentar paciente. Vou aprender. Vou fazer isso por você. Espero que tirar esse peso de você te deixe mais leve e pronta para focar no que realmente interessa: você, nós.

Fique bem. Eu te amo muito. E agradeço por estar pensando. Você tem toda a razão de pensar. Mas não deixo de confiar. Confiar na gente. Confiar que isso dará ainda mais força. Pra que eu possa voltar a te pentelhar. Voltar a te contar do meu dia - com MUITO mais empolgação - e ouvir do seu - com MUITO mais atenção. Voltar a te fazer rir. A te mostrar o quanto a gente vai ser especial pra sempre.

Obrigado por ser tão forte e tão incrível.

Conta comigo.

Sempre.



A gente

"I hurt myself today.
To see if I still feel.
I focus on the pain.
The only thing that's real.

What have I become?
My sweetest friend,
everyone I know goes away in the end."
(Hurt, Johnny Cash)

A gente sempre foi feliz. Desde o início. Esse espaço sabe o quanto fomos. A gente sabe o quanto a gente foi.
Uma das maiores provas disso está no quanto a gente já mudou pel’a gente. O quanto cada um se tornou melhor, um pelo outro. Isso não é só um jeito bonito de se dizer o quanto a gente evoluiu, mas, pra mim, isso é o único jeito de mostrar o quanto a gente é a gente.
Mudar um pelo outro nunca foi uma questão de querer. É a essência d'a gente. Desde o começo um se tornou um pouco mais o que o outro queria para que o um e o outro se tornassem cada vez mais a gente.
E a gente se tornou. A gente evoluiu. A gente viveu. A gente foi feliz. A gente foi triste. Mas nunca deixamos de ser a gente.
Hoje, em meio a tudo isso, eu não consigo parar de pensar n'a gente. Porque eu, hoje, sou muito mais a gente do que eu. Eu não sei ser eu. Eu não quero ser eu. Eu não me vejo mais eu. Eu me vejo a gente. Eu sonho a gente. Eu sinto falta d’a gente.
Me dói muito, de verdade, saber que eu falhei em ser a gente ultimamente. Porque a gente sofreu muito. A gente passou por momentos muito intensos de tensão. E a gente precisava, mais do que nunca, ser a gente. Hoje eu vejo isso. Mas eu não quero ver isso. Eu queria que a gente visse isso.
Eu queria que a gente pudesse, mais uma vez, ser a gente e melhorar um pelo outro. Eu queria que a gente olhasse um para o outro mais uma vez como a gente. Eu queria que a gente voltasse a ser a nossa essência.
Eu não quero eu. Eu sinto falta d’a gente.

Não me deixa

"In every single letter, in every single word.
It will be a hidden message about a boy who loves a girl.

Do you care if I don't know what to say?
Will you sleep tonight? Will you think of me?
Will I shake this off, pretend it's all okay?
That there is someone out there who feels just like me?
There is."
(There is, Box Car Racer)

Anos e anos juntos e eu nunca pensei que pudesse pedir a ajuda desse espaço para fazer o que eu deveria fazer todo dia: te reconquistar. Escrevendo isso eu já não sei se é tarde demais, e rezo (mesmo!) para que não seja.
Eu não sei avaliar a gravidade do meu erro sozinho, por isso apelo para você. E, a julgar por como as coisas estão hoje, pelo jeito, foi grave demais. Grave demais para o seu coraçãozinho feliz que aprendi a amar. Grave demais para as circunstâncias todas já graves o suficiente que estávamos passando. Grave demais.
Não existe castigo maior do que me tirar de perto de você. Eu já sofro longe de você no trabalho. No caminho pro trabalho. Saindo de casa pro trabalho. Mesmo sabendo que você está comigo para onde quer que eu vá. Agora imagina tudo isso ampliado para as 2400 horas que um dia inteiro tem sem você?
Eu não sei mais o que eu já disse ou o que eu não disse, em meio a esse turbilhão que foram as últimas 2400 horas. Eu já chorei muito. Eu já sofri muito. Eu já chorei e sofri por imaginar o que você está chorando e sofrendo. Eu já chorei e sofri por imaginar tudo o que já chorou e sofreu. E eu não me perdoo por não ter sido perfeito, o tempo todo, como você merece e sempre mereceu.
A única certeza que ainda tenho é que te amo. Eu não tenho dúvidas disso. Eu sempre te amei. Eu sempre vou te amar. E é por isso que eu te peço de todo o coração que me resta, depois de tanto choro:
Não me deixa.
Não me deixa sozinho.
Não me deixa longe pra sempre.
Não me deixa esquecer nunca mais de te dizer o quanto te amo.
Não me deixa esquecer de mostrar o quanto é especial pra mim.
Não me deixa deixar a vida passar, esperando por dias melhores, porque cada dia que eu deixo passar são 2400 horas para você, e eu entendi isso.
Não me deixa confiar cegamente em algo que precisa ser cuidado com um olhar atento.
Não me deixa ser Felipe de Paula de novo.
Não me deixa.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

?

Quando criei este blog, queria que ele fosse um lugar no qual eu pudesse colocar tudo o que se passava na minha vida [e na minha cabeça] sem ter nenhuma preocupação. Uma espécie de confessionário pessoal, no qual eu contava o que quisesse aquelas coisas que gostaria, mas não gostaria ao mesmo tempo. Uma confusão que só eu [acho] que consigo entender.
No começo, meus posts eram direcionados a mim mesmo. E, aos poucos, eu os mostrava para pessoas que realmente valiam à pena na minha vida e às quais eu gostaria de ter uma opinião. Nunca me arrependi de nenhuma das minhas escolhas. Nenhum dos meus textos. Nenhum dos meus convites.
As coisas mudaram não muito tempo depois. Não sei exatamente quanto tempo porque não visitei meu [próprio] blog antes de escrever esse texto. Aliás, não fosse pelos convites [e mesmo com eles], ninguém o visitaria. Eu sei disso.
O fato é que uma coisa aconteceu no caminho. Mudou [não só] a minha cabeça. Acabou mudando tudo.
E quando eu digo TUDO, estou me permitindo uma generalização. Porquê esta não é leviana.
Eu a conheci. Viviane Helene Laubé. 1,54m [e meio]. Um olho azul absurdamente lindo. Um sorriso [assim como todo o resto do seu jeito] inocente e penetrante.
E só de digitar o nome dela me vêm uma avalanche de pensamentos e lembranças que não me deixam mais com as ideias claras.
Ela passou a dominar meus pensamentos desde o dia em que me mostrou a pessoa que era. Hoje, claro, a conheço bem mais. Mas, desde a mesa do Habib's, ela já me mostrava toda a pureza e toda a singularidade que viria a me conquistar.
Este blog serviu para que eu desse um [dos vários] primeiro[s] recado[s]. Esse blog me deu a chance de mostrar a ela que algo que ela me passou acabou ficando em mim e me fez parar mais tempo do que o normal.
Nesse blog eu fui demonstrando [como sempre] o que eu sentia, mas desde que eu a conheci, tudo o que eu sentia vontade de escrever aqui era sobre ela.
Esse blog serviu de dedicatória a ela, serviu de homenagem a ela, serviu de ponto de reconciliação entre eu e ela. Esse blog se tornou... para ela. Eu... eu me tornei para ela.
Ela dominou a minha vida. Não precisou estar comigo para me tomar para si. Ela não precisou de nada. Ela precisou apenas ser ela e, pronto, eu já era. Eu já era dela.
E, com isso, o blog foi perdendo seu sentido. Ou, melhor, ele foi refletindo a realidade inevitável que se formou em mim. Meu sentido era ela.
Os posts ficaram focados nela. Minhas palavras descreviam o que, na minha vida, tinha relação a ela. E, no fim, acabou ficando repetitivo. Não de forma ruim, mas apenas da forma como deveria ser.
E eu acabei ficando, à medida em que ela tomava mais espaço no meu coração, na minha cabeça e na minha vida, mais relapso em relação a este espaço. E [sempre] quando voltava, [sempre] com muito tempo de demora, [sempre] falava dela. Fiquei envergonhado. De novo, não no sentido ruim. Me senti pequeno [e olha que sou alto]. Pela primeira vez na minha vida, eu me senti pequeno.
Não sei como explicar exatamente o que aconteceu, mas do momento em que a conheci, até hoje, acredito que me tornei uma pessoa completamente diferente. Não sei se é verdade, mas é como eu me sinto.
Minha cabeça fica até confusa em tentar descrever em palavras aquilo que não sei nem explicar para mim mesmo.
Aquela menina que eu conheci, linda e radiante, me fez mudar, dia após dia. Ela alegrou meus dias. Me fez querer tê-la ao meu lado. Me fez gostar dela. Me fez mudar por ela. Me fez querer conhecê-la melhor. Me fez ser feliz. Ela fez tudo o que eu nunca imaginei que viveria se tornar realidade.
O começo lindo. O começo de namoro maravilhoso. As milhares de coisas novas que descobrimos juntos. As brigas frustrantes e deprimentes. A vida em casal. A confiança. A parceria. A amizade. A certeza do sentimento. A força do sentimento. São várias descrições simples para coisas que representam muito mais do que as letras que as descrevem.
É muito complicado tentar descrever. Ela não tem descrição. O que ela fez em mim não tem descrição. O que ela se tornou para mim não tem descrição. O que ela faz comigo todos os dias não tem descrição.
Ela me ensinou tudo de novo. Ela me fez renascer. Ela me fez crescer de novo. E não fez esforço nenhum para isso!
Eu começo a ter a impressão [certeza] de que poderia escrever por horas e horas sobre tudo o que ela fez comigo. Antes que isso se torne realidade...

...Vi, você apareceu na minha vida com um sorriso e um coração aberto. Seu jeito me abraçou e não soltou mais desde então. Você me fez rir de um jeito mais bobo que o normal. Me fez investir em você mais do que eu já havia tentado com qualquer outra pessoa, porquê me fez sentir por você mais do que já senti por qualquer outra pessoa. Você me deixou começar isso tudo. Você tinha seus medos. Eu tinha os meus. Mas ambos tínhamos vontade de viver algo bonito. E isso, naquele momento bastou. Fico feliz por ter bastado. Fico [muuuuuito] feliz por você ter me dado a minha primeira chance.
Desde então, só nós sabemos o quanto tudo o que vivemos foi único. O encontro no laboratório. Os vídeos na internet, as risadas e a sua vergonha em sequer sentar ao meu lado.
O entrelaçar dos dedos enquanto assistíamos [mentira] a um filme [ruim] na casa [enfeitiçada] de uma colega e o aumento de uma dúvida que já existia desde o primeiro olhar [xingo] e que ficou mais forte depois do primeiro abraço [xaveco].
O primeiro encontro e o bando de coisas que aparentou surgir entre a gente e que ameaçou, por pura [burra] bobagem nos impedir de ficarmos juntos. O primeiro cinema sem o primeiro beijo.
As horas incessantes de conversas por celular, MSN, Orkut e tudo quanto é chance que encontrávamos para nos falarmos. Aquela vontade louca de conversar com o outro 24 horas por dia. Entrar na internet e procurar por recados do outro.
O segundo encontro. O primeiro beijo [melhor nem entrar nesse mérito, certo?]. E, então, o início real de um relacionamento de casal.
Todos os passeios, as conversas, as confissões, as barreiras enfrentadas. Todos os 4 ou 5 primeiros messes que pareciam irreais de tão lindos.
Todas as brigas que começaram a surgir e que tivemos que enfrentar. Todas as mudanças que tivemos que ter. Todas as promessas que fizemos e que foram ou não cumpridas. Todos os planos que foram ou não cumpridos.
A minha mudança para São Paulo. O aperitivo de uma vida juntos que tivemos. A alegria de dividirmos coisas básicas e a certeza de que é isso que realmente queríamos.
O primeiro aniversário de namoro [com recorde batido].
Os desafios individuais de cada um que o outro passou a apoiar e passar junto. Seu TCC como o principal deles.
O fim do ano dramático. Sua formatura. Sua saída do estágio que tanto gostava. Dinheiro. Minha volta para Jundiaí.
Nossas brigas. Nossa separação. Muito tempo longe um do outro: um dia.
A ligação reconciliadora. O encontro marcado. O depoimento sincero e: a segunda chance.
E a mágica que se fez. Tudo o que era ruim foi diminuído ao mínimo. E tudo o que era bom foi inacreditavelmente multiplicado.
Até chegarmos à data derradeira. O dobro do recorde. O pouco perto de tudo o que passamos a ter vontade de viver.
Ficou feliz por ter vivido tanta coisa contigo. Fico feliz por ter vivido qualquer coisa contigo. Fico feliz por ter vivido ao seu lado. Por ter te conhecido. Por ter escutado músicas com você. Por ter te apoiado e te conhecido tanto.
Fico feliz e grato por tudo.
Você me tornou alguém feliz. Trouxe à minha vida um milagre. Algo indescritível. O amor.
Eu te amo muito. Te amo absurdamente. Amo cada detalhe do seu jeito e da sua pessoa. Amo você e amo tudo o que te cerca. Amo tudo o que de você me cerca.
Sei o quanto gosta deste blog. Sei o quanto gosta de ler o que escrevo aqui. E você tem motivos para isso. Mas espero que entenda: tudo de bom que esse blog se tornou para você, se tornou para mim também. Esse blog é a cicatriz do nosso amor e nele estão as marcas de um amor que não se explica.
Mas eu não consigo mais colocar em palavras o que você gosta que eu coloque.
Vi, você me faz sentir um amor imenso. Não é possível se descrever isso!
O nosso namoro não é comum. Ele não consegue ser descrito!
Eu não consigo me focar mais! É impossível!
É muito tempo juntos. É muito sentimento. É muita certeza e muita emoção ao mesmo tempo!
Você me fez perder as palavras ao me fazer ter palavras incontáveis para dizer!
Eu posso falar até ficar velhinho sem sequer conseguir sair do mesmo lugar!
Porque, Vi, o meu lugar é você. Minha vida é sua. Meu melhores sentimentos são seus. Minhas palavras são suas.
Eu gostaria apenas, mesmo sabendo que não vou conseguir, de expressar o quanto agradeço por ter tido a chance de ter vivido tanta coisa maravilhosa ao seu lado.
Nossa história é linda. É de emocionar. É daquelas que vamos lembrar juntos sempre que der vontade e vamos chorar ao lembrar tanta coisa linda que se sucedeu de uma forma que não poderia ser mais perfeita.
Você é um marco na minha vida. E eu tenho muita sorte de ter te conhecido. Você estar na minha vida é o bem mais valioso que eu poderei ter. E com você ao meu lado, nada mais importa.
Fica comigo por mais 2 anos?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tá chegando...


Xalaialaiaaaaa
Xalaialaiaaaaa
Xalaialaiaaaaa
Xalaialaia!
NA CÁSPER SÓ TEM CUZÃO!!! \o/

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Tira a calça jeans, bota outra calça jeans...
Morena, você... tem duas calças jeans!
Tira a calça jeans, bota a mesma calça jeans...
Morena, você... tem uma calça jeans!

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Pode ser GORDA!
Pode ser FEIA!
Só não pode ser GORDA E FEIA!!!

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Lala, lalalaa! Lala, lalalaa! CÁSPER, UH LALA!
Eu sou da Cásper LiberÔÔÔÔÔoÔOooooOooO... CÁÁÁÁÁSPER LÍBERÔÔÔÔ!
ÔoOoÔÔÔÔÔoÔOooooOooO... CÁÁÁÁÁSPER LÍBERÔÔÔÔ!

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Vamo Cáspeeeeer!
Vamo Cantaaaaar!
Tá tudo os bêbados aqui pra te empurraaaaar!
E pra torceeeeer!
Estoy aquiiiii!
Depois do jogo eu vou beber até caiiiiir!
Vamo Cáspeeeeer! (VAMO CÁSPER!)
Vamo cantaaaaar! (VAMO CANTAR!)
Tá tudo os bêbados aqui pra te empurraaaaar! (PRA TE EMPURRAR!)
E pra torceeeeer! (E PRA TORCER!)
Estoy aquiiiii! (ESTOY AQUI!)
Depois do jogo eu vou beber até caiiiiir!

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É PEGADINHA!
BILU TETÉIA!
DESESPERADOS!
ENTÃO GRITA! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Veeeeeeeeeeem, meu amoooooooooooooooor! Vem fazer glu gluuuuuuuuuuuu! MONATCHUM!
Glu glu para mim!
Glu glu para tu!

OOOOOooÔÔÔÔÔooÔÔÔÔÔOOOooo... SÉRGIO MALANDRO!!!
OOOOOooÔÔÔÔÔooÔÔÔÔÔOOOooo... CAR SYSTEM!!!
OOOOOooÔÔÔÔÔooÔÔÔÔÔOOOooo... COMEU A XUXA!!!

(Solo Bateria), rs

...e dá-lhe dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe dá-lhe Casperê, LÍ-BE-RO!
Então Chupa Maquêmze e pau no cu da Metô!

E corre agora, e corre agora!
Tá com medo de apanhar!
Pega suas coisas e vai embora!
Porque a Cásper vai chegar!

E dá-lhe dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe dá-lhe Casperê, LÍ-BE-RO!
Então Chupa Maquêmze e pau no cu da Metô!

Enquanto a Cásper vai pra frente!
A sardinha vai pra trás!
Bater na cara do Maquêmze!
Pra gente nunca é demais!

E dá-lhe dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe Casperê, LI-BE-RÔ!
E dá-lhe dá-lhe Casperê, LÍ-BE-RO!
Então Chupa Maquêmze e pau no cu da Metô!

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OLHA NÓS DE NOVO AQUI!!!
QUATRO DIAS SEM DORMIR!!!
SEM TOMAR BANHO, QUE ASSIM SEJA!!!
QUATRO DIAS SÓ NA BREJA!!!
EU SOU MÁIS CÁSPER!
EU SOU MAIS CÁSPER!
OOOOOooÔÔÔÔÔooÔÔÔÔÔOOOooo... CÁSPER LÍBERO!
OOOOOooÔÔÔÔÔooÔÔÔÔÔOOOooo... CÁSPER LÍBERO!

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Lalaiá lalaiá lalaiá! EÔ EÔ!
Lalaiá lalaiá lalaiá! Eu sou sempre Casperê...
Lalaiá lalaiá! Sempre contigo Casperê...
Laiaiá lalaiá...
Só eu seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei!
PORQUE EU NÃO FICO EM CASA!

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Já é tradiçãããããão... NO JUCA! Bater em Tubarão!
Já é tradição!
Já é tradiçãããããão... Bater em Tubarão!

Ei, Maquêmze, chega aí!
Tapa na cara, chega aí!
Soco na boca, chega aí!
Já é tradiçãããããão... Bater em Tubarão!

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Me lembro da moça bonita que eu conheci em Guará!
Que dormiu comigo e me dava mil beijos na nuca!
Ela era a mais bela do JUCA, a mais bela da Cásper!
Em Registro procuro por ela! Sem ela a saudade machuca!
A mais bela do JUCA!

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Comprei um quilo de farinha, pra fazer farofa, pra fazer faroFA-FA!
E Tubarão pra mim é sardinha, a Metô é lá na roça, a Metô é lá na roÇA-ÇA!
E na FAAP só galinha, ECA nem de graça, ECA nem de graÇA-ÇA!
E a BA pequenininha, a PUC é uma bosta, a PUC é uma bosTA-TA!

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É PAU NA PUC!
PAU NA ECA!
NA FAAP ELAS GOSTAM!
SE NÃO TÁ MAIS AGUENTANDO, PÁRA UM POUQUINHO, A CÁSPER É FODA!
ENTÃO!
CÁÁÁSPER É FODA!
CÁÁÁSPER É FODA!
NOS TUBARÃO DÁ PORRADA DE MONTÃO!

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